1 ano de Rap Clandestino, a revolução do Role!

A cérebro Surdo vem fazendo um grande trabalho nas noites paulistanas e um dos seus eventos mais famosos o Rap clandestino, está prestes a completar um ano.

Desde a sua primeira edição o Rap clandestino se tornou um sucesso para quem curte o melhor do underground das noites paulistas, pois uma das paradas mas interessantes do evento é a mistura de nomes consolidados no rap nacional e jovens artistas que estão emergentes.

Já passaram no projeto nomes como niLL, Souto Mc, Bivolt, Davzera, Nego E, Jé Santiago, Brisa Flow, Diomedes Chinaski, Rancho Mont Gomer, Ogi, Thiago Elniño e Karen Santana.

Conversamos com 3 membros da Cerebro Surdo, Eduardo Santana, Rafael Jonke e Douglas Agyemang e eles no falaram um pouco sobre o sucesso do Rap Clandestino até aqui e como é o processo pra essa parada acontecer:

Como surgiu a cérebro surdo ?

A cérebro surgiu em 2006/2007, muita gente acha que a surgiu com Rap Clandestino, mas o rap clandestino é um produto da fase 2 da produtora. Ela surgiu da necessidade de produzir shows de artistas independentes, que a gente já acompanhava na época eu e o Vinicius um amigo meu que não trabalha mais com produção a gente resolveu formar uma produtora para que shows de artistas independentes tenha uma qualidade um pouco além do que a gente estava habituado, tanto como publico ou como participante direto tocando em bandas…

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Vocês tem uma ideia de line bem interessante mesclando artistas em ascensão com artistas mais jovens, como que surgiu essa ideia?

A nossa ideia desde o principio foi trazer pros palcos de São Paulo que são familiares e acessíveis pra nós e pra muitos fãs de rap e Hip-Hop. Os artistas que na nossa visão e na nossa vivencia merecem mais atenção, foi o caso do niLL com Chinv e a Larinu na primeira edição e foi que desencadeou toda filosofia de trampo, tanto que estamos ai até hoje.

Toda essa mescla de que tem mais flagrado na cena e quem ta começando só traz benefícios, tanto para o publico quanto para os artista e principalmente pra nós que estamos trabalhando com essa diversidade e com parada que a gente ama . Inclusive nossa curadoria sempre pregou pelo respeito e igualdade sempre trazendo mano e minas para se apresentar, discotecar, expor seus trampos artísticos e tudo mais …

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Momentos marcantes até completar um ano de existência do Rap Clandestino?

Dentro desse ultimo ano, nós tivemos diversos momentos que nós consideramos marcantes. Posso começar falando do primeiro Rap Clandestino que teve um show da Larinu que foi muito emocional da parte dela foi muito incrível e o show do niLL que teve participação do Ogi, pra mim pessoalmente foi algo muito emocional também, porque eu sempre quis ver um show do Ogi mas nunca tive a oportunidade até então pra mim, foi algo que marcou bastante mesmo sendo apenas uma participação.

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Como esperam seguir daqui pra frente, Quais os planos pro futuro da cérebro surdo?

O que a gente espera pro futuro é seguir dando trampo, dando sangue como a gente ta sempre fazendo, tem perrengue pra caralho varias dificuldades, varias fitas, mas estamos no corre incerto e isso que importa,estamos com vários plano ai além de dar sequência ao Rap Clandestino, que devem ecoar nos próximos meses, trabalhando com novos artistas e em novos projetos e fortalecendo o movimento sempre que a gente pode aí mano, sempre com honestidade e com o peito aberto …

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A próxima edição do Rap Clandestino conta com apresentações da rapper Ju Sofer, diretamente de Santa Catarina, fará show focado em seu EP de estréia “Comer, Fumar, Amar”. FEBEM faz show focado nos EPs “Elevador” e o elogiadíssimo “Rosas” além de apresentar canções que estarão em seu próximo disco.

E a grande atração da noite e revelação do Rap Nacional, niLL, faz show de lançamento da mixtape “Good Smell Vol. 1”, que deve contar com algumas participações especiais.

Os ingressos para a festa foram liberados no Sympla no dia 3 de Outubro as 12 horas. Pouco mais de 24 horas, só restavam 65 ingressos do total de 300 para o Rap Clandestino 6..

Mais uma vez a formula de casa cheia funciona no rap clandestino.

Mais informações do evento aqui!