Recebendo pouco, eles desvalorizam.
Já fiz mais que o dobro nos ”trampo ilícito”.
Mas acredito nos meus motivos…
Nego, sai da caixa quando eu dropo isso.
Esse ano apesar de ser um ano totalmente fora da curva devido à pandemia, a cena musical brasileira tem trabalhado bastante e tivemos diversos trabalhos ótimos até o momento. E um deles sem dúvidas é o álbum “Free Esco” do talentoso Jovem Esco, um álbum que traz diversas participações e flutua entre os gêneros e tabus do proprio rap nacional.
O disco abre um leque maior sobre o Jovem Esco ele traz coisas já apresentadas do artista no seu trabalho anteriores como no “Degustando Flores” a diferença é que em Free Esco, ele consegue trazer diversos estilos e consegue manter sua identidade independente das participações. Por mais que rap com violão ou com um beat mais melódico e comercial ainda seja um tabu dentro do cenário, Jovem Esco não se importa com isso e faz uma junção de diversas coisas dentro do projeto, exemplo nas transcrições das músicas logo no começo do álbum.
O projeto mostra que o artista não tem medo de experimentar e consegue dialogar com diversos estilos e generos, e, além disso o mais importante para um artista ele se mantem original, apesar da mescla e junção de coisas, Jovem Esco mostra que é original seu estilo melódico, sombrio e sensual dão uma dimensão imensa ao seu trabalho e sem dúvidas vai atrair novos ouvintes.
Free Esco é um album ousado e muito bem produzido, apresenta toda a qualidade do Jovem Esco dando uma dimensão e outra perspectiva no seu trabalho, fora as participações de Zudizilla, Nill, Yung Buda, William Luís, Lucas Fig, Makalister, Beli Remour, Victor Xamã, Versa e Victor Moraes, dão uma dimensão maior ainda.
Então escute essa obra flutue em cada faixa e se encante com o bounce do Jovem Esco que não tem medo de fazer o que gosta.
”Freaks and Geeks” dos becos do gueto.
No horizonte do futuro corre ouro negro.
Tecnologias, demônios e medo.
Viver a ”trap house” não tinha sossego.
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