Saga Creed: A importância da figura masculina positiva

Em Creed, franquia nova criada para dar um  novo fôlego e continuar o legado (mais que merecido) da série de filmes de Rocky. Acompanhamos a trajetória do jovem Adonis Creed (Interpretado pelo astro Michael B. Jordan, nosso eterno Killmonger). Filho de Apolo Creed. Assim como em Rocky os filmes de Creed é são filmes que tratam à respeito do ser humano e suas buscas do que sobre boxe em si.  No primeiro Creed vemos Adonis Creed à sombra de seu pai pedindo para ser treinado por Rocky em busca dessa canalização, de transformar toda aquela raiva em algo positivo e até construtivo, é como eu sempre digo: “a raiva pode ser uma ferramenta e não uma muleta”. Principalmente em Creed I podemos ver a importância do esporte enquanto bússola moral, na ausência de uma figura paterna Adonis tenta se inspirar em Apolo sem ter ele presente e encontra em Rocky e no verdadeiro boxe esse norte que lhe faltava, assim como aconteceu aos fãs dos filmes de Rocky nas décadas de 70 e 80, tanto filme quanto esporte apresentam valores que o ser humano precisa para atingir o ápice de seu potencial como: Disciplina, concentração, honra, família… etc… (Por mais que isso não possa ser visto à primeiro momento em uma leitura superficial de um homem espancando outro homem… Hahaha). Mas enfim o tipo de transformação que este ‘exemplo” proporciona é notável quando se compara o Adonis do início de Creed I com o Adonis do final de Creed II.

 

É importante observar as consequências cruéis que a ausência de uma figura assim traz não só para o indivíduo mas também para a sociedade como um todo, principalmente no Brasil um país onde o índice de abandono paterno é enorme, o exemplo acaba sendo aquelas figuras que estão em evidência e que nem sempre acabam servindo de bússula para o caminho correto, os adultos atuais os quais as decisões moldam o mundo atualmente “somos nós” e não devemos nunca negligenciar isso, somos crianças provenientes dos anos 80 e 90, crianças essas que adoravam ouvir os berros de Phil Anselmo no Pantera ou assistir um filme com o Johnny Deep protagonizando. O que talvez explique em parte o nosso atual cenário político.

 

A boa notícia é que nem tudo está perdido, pois ainda existimos. Eu e você amigo(a) leitor(a), podemos mudar as coisas cada um dentro de sua área de atuação. Eu particularmente já vejo essa mudança em alguns caras genuinamente legais que estão em evidência na mídia em contra ponto dos outros dois exemplos acima citados, à começar pelo protagonista de Creed mesmo:

 

CreedCreedCreedCreed

 

E a mais nova sensação da DC e antiga de Game of Thrones o “brutamontes” que não se rende a essas máscaras clichês de brucutus dos anos 80:

Façamos nossa parte. Não somos os únicos.

Sobre Alan Jesus

Gerente de TI, professor de inglês aos finais de semana, pseudo-crítico nas horas vagas e sempre faz valer o provérbio em black english: "Get your money black man". Sempre teimando com céticos se magia não existe para que serviria uma câmera?
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