Finalmente temos chegamos a 4.ª edição da AfroCypher, projeto que desde 2015 vem trazendo muita força e representatividade no visual e na lírica, e nesse ano com um novo time formado pelo idealizador do projeto MotoTreta junto com Rocha Man, Nego E, Cab e Preta Ary.
O projeto sai todo mês de novembro comemorando o mês da cultura preta no brasil e sem dúvidas deveria ter mais destaque principalmente dentro do rap nacional onde ainda é cultura dos pretos (pelo menos estamos lutando pra isso né), os tres primeiros projetos contava com Rodrigo Buga, Rhenan Duarte, Daniel Garnet, Robson PeqnoH e Moto Treta, mas devido aos corres do dia a dia esse ano foi mudada a formação e Underson Leitty(Moto Treta) trocou uma ideia com a gente e falou sobre o projeto.
Como você criou o conceito da AfroCypher e como você chega nessa 4.ª edição?
Em 2015 essa parada de cypher era uma novidade pra mim, porem no rap ela já tava chata já, tinha os caras do Damassa uma galera fazendo cypher, começo da 1 Kilo ali que foi muito cypher também e eu queria fazer cypher mas não queria igual os outros como tudo que eu trabalho no rap eu não tento imitar ninguém e nem fazer igual, mas os cyphers já estavam muito chatos e pensei poxa fazer outro cypher? Vou criar um cypher diferente vou criar um só com mcs negros, a gente rimando sobre ser preto sobre Afrocentrismo.. Dai pensei o que vamos pegar de beat, pensei em pegar um beat da net, mas dai o Pequeno disse vou dar um salve no LF pra gente usar o beat de H Ponto Aço que é um beat forte e seria legal se a gente estrear nele, dai a gente fez e foi gravado em Piracicaba como os 3 primeiros, assim a gente não buscava views, pois hoje a galera compra quase tudo, poe 5 mil em views ai rs, mas a gente teve uma aceitação legal pela (rapa) do rap os pretos ali falando e pa.
Dai fizemos os dois que já veio em outro formato já com uma pegada trap que tava em alta e teve uma identificação legal ganhou até uma reação no falatuzetre já curtiu e reagiu e nem cobrou nada, Já o terceiro foi um pouco mais difícil de fazer o PeqnoH tinha virado pai, o Rhenan tava pra ir pra gringa e quase que não sai, não teve tanta visibilidade quanto o 2, mas analisando os 3 são impecáveis.
Agora o 4 foi uma ideia assim, todo mundo desencanou e como eu já tinha trocado ideia com uma galera no começo do ano, foi passando o tempo dá no dia 20 de outubro faltando 40 dias eu resolvi fazer o afro-cypher sim, chamei um ali, um aqui que no fim acabou não dando certo, mas no fim acabei montando um time e trouxe uma novidade que é uma mina e chegamos bem preto como sempre e com um time novo e mostrando resistência e com mcs que são realmente escritores e pro futuro espero pode fazer o AfroCypher 5, mas até 2019 a gente ve
Escute AfroCypher 4:
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