Dia 24 de Julho de 2017, Nill me mandava o álbum que mudaria minha vida a dele e a de muitas outras pessoas o álbum Regina.
Eu estava bastante ansioso pelo o álbum porque pelos singles lançados como camurça eu fiquei com o hype lá em cima, então só imaginava que ouviria um bom trabalho, mas na realidade o que venho foi muito mais que isso.
Quando comecei a ouvir logo de cara tive um baque com a intro com os áudios do Whatsapp em seguida vem a faixa wi-fi que logo me pegou por ser uma música que fala de saudade mais sem ter tristeza, ou nas faixas seguintes como meliodas, minha mulher acha que sou brad pitt, stay high e de Novo de Novo com o Victor xamã que mostra a genialidade do niLL sendo simples direto e engraçado.
Eu poderia falar de todas as faixas mas essa não é intenção poderia falar como Loopers fez De leve e Ogi darem o melhor deles ou como negro drama pt2 é uma das maiores verdades que jovens negros passam ao decorrer da sua vida. Mas o que quero dizer é que Regina é como uma série animada e a cada episódio tem uma história e uma surpresa diferente e cada faixa é assim, esse álbum mudou a vida do niLL como a dos integrantes desse site . E em torno dele tem várias histórias várias idéias e muita vivência e só queria dizer obrigado dona Regina por nos dar o niLL que transformou sua dor em alegria para todo o Brasil e em breve do mundo.
Acho que quando a gente começa a conhecer o mundo, no início da adolescência falta muita noção da grandeza das coisas e como elas complicadas. Eu achava que com um pouco de esforço e dedicação dava pra salvar o mundo e todos os problemas dele. A maioria das pessoas que eu troco ideia sobre isso chega nessa mesma conclusão. Se passam alguns poucos anos e a gente só tá tentando se salvar, tentando pagar as contas e vendo se sobra grana pra comprar um tênis novo, nunca sobra. E quando a gente deita a cabeça no travesseiro a noite sem ter conseguido passar naquela entrevista de trampo vêm aquelas reflexões deprimentes sobre o quanto eu esperava e cobrava de mim mesmo e o quanto percebia que sou pequeno e ínfimo perante o mundo. Regina apareceu na minha vida numa noite dessas na playlist de sugestões no final do ano passado. E cara, um mano pobre que mora na quebrada não tinha vergonha nenhuma de citar os animes favoritos dele e os problemas mais comuns possíveis tipo o poste de energia arrebentado num álbum que tocaria pelo mundo todo. Eu era um mano pobre que mora na quebrada, mas muitas vezes tinha vergonha de falar que roubaram os fios de cobre na comunidade perto do meu cdhu e que por isso eu não consegui terminar de assistir meu anime. Coragem. Acho que se você percebe que é pequeno e já não pode mais salvar o mundo você precisa ter coragem pra pelo menos se salvar, não é fácil, mas isso começa tacando o foda-se pro que os mano metido a malandro vão achar de um cara que assiste anime ou o que os boy da faculdade vão achar de alguém que mora num cdhu na periferia. Com certeza o NiLL em Regina me transmitiu essa coragem e essa autoconfiança e foi uma das coisas mais importantes pra eu ser quem eu sou hoje. Ainda pequeno e ínfimo, mas agora sem medo. Obrigado, Dona Regina, eu não conheci a senhora, mas seu filho virou meu amigo antes mesmo de eu trombar ele num show aqui na CT. – Leonardo Bermal (Ilustrador)
https://www.instagram.com/p/BfzST–BqxS/?taken-by=leobermal
Quando falamos de clássicos, parece que estamos falando de coisas antigas e tradicionais, como a própria ‘música clássica’ nos remete, mas clássicos são obras atemporais que você vê desde seu lançamento que aquele trabalho vai ser mais que um simples trabalho e Regina é exatamente isso, uma obra que nessa mesma data a um ano atrás, hoje e daqui a dez anos vai ser vista da mesma forma, com a mesma grandeza, então vou poupar palavras porque vou precisar guardar algumas pro especial de dez anos do álbum.
Particularmente trampos de RAP experimentais não chamavam minha atenção já fazia um bom tempo, terminações quebradas, rimas imperfeitas, etc. e tal, mas ai eu escutei Regina um trabalho experimental e totalmente fora da caixa que o RAP costuma estar.
Acho que o grande porém é que em muitos trabalhos experimentais as pessoas não sabem o que estão fazendo, só querem experimentar no sentido literal da parada e o niLL é diferente, ele sabe EXATAMENTE o que ele está e fazendo e porque, esse grande diferencial fez do Regina além de um clássico, uma homenagem cheia de emoção e sentimentos, que vai durar PRA SEMPRE! – Vitor Gabrielhttps://www.youtube.com/watch?v=QJUvhOhzXCw
Mano, é foda falar sobre esses bangs, eu sempre associei música com tempo. Esse é um dos motivos de eu ter gostado tanto do Regina, em especial, da faixa “Meliodas” e Wi Fi. A Intro e a faixa “meliodas”, com a pegada lofi, me remetem à momentos de infância e coisas que passei. Talvez esse é em partes o intuito do lofi seja esse, e foi muito bem executado. A faixa “minha mulher acha que eu sou o Brad Pitt” é sinistra, curti por usar a empatia, manja? Se colocar no lugar do autor apaixonado, querendo dar presentes fora de época pra quem ama, e demonstrando o sentimento com metáforas, isso é sensacional. Essa é a minha parte mais difícil no lance de cantar o que não vivo, porque de fato, não tenho alguém que especial assim. Tudo isso me chamou muito a atenção, e me fez ouvir o álbum de uma outra forma e ter uma outra perspectiva. Nill é um dos manos que mais me inspira, e soltou um trampo extremamente equilibrado. Esse é o resumo do impacto que o álbum teve e tem até hoje pra mim, inclusive na hora de compor. – Israel
https://www.instagram.com/p/BjqwtokFN7D/?taken-by=flowsaiyajin
Falar sobre o Regina é algo bem especial. Quando escutei a primeira vez, senti como se fizesse parte daquilo, como se eu fosse o próprio Nill…rs. Ele tem uma ternura e uma força em suas músicas que te faz pensar: preciso ser amigo desse cara! Além de tudo isso, é um álbum que você pode ouvir em TODOS os momentos! Com certeza o melhor álbum que já ouvi. – Bruna Quintal
Era uma madrugada ao fim de Julho ou início de Agosto entre 1 ou 2 horas. A sala de casa tomada por um silêncio absoluto, meu corpo e mente tomados por um cansaço absurdo, eis que lendo algo sobre música me deparo com um link para ouvir o recém lançado “Regina” de um tal de niLL.
A intro surpreende por dois fatores: a referência ao videogame que marcou minha geração e os áudioS de whatsapp, que marcam algumas gerações. E na sequência “Wifi” que inicia com um refrão dando as cartas porque esse trabalho não respeita formato, soa tão relevante e fora da caixa de uma forma simples. Conforme você ouve, lê e assiste o audiovisual, nota que cada detalhe do álbum foi pensada de uma forma única. “Meliodas” dá sequência quebrando o clima num tom mais melancólico. Então, depois de um papo sobre coxinha, nos deparamos com “Minha Mulher Acha Que Eu Sou o Brad Pitt” – quando percebi o sample do David Bowie naquela crônica bem humorada de um relacionamento, então me senti totalmente imerso na obra.
As próximas tracks me reservaram uma certeza: Baby, eu tô dentro da música! – como diz Beirando Teto. Após 365 dias, a relevância de “Regina” segue numa crescente. O álbum soa um desses registros que vai reverberar por muito tempo. E o niLL se mantém como um dos artistas mais celebrados da nossa música. Longa vida, “Regina”. Nós vamos passar e você eterniza. Fato curioso: em Outubro nós convidamos o niLL para a primeira edição do Rap Clandestino na Associação Cultural Cecília. Estamos indo para a sexta edição apresentando nomes em ascensão ao lado de grandes nomes do Rap Nacional. Nada disso seria possível não fosse uma madrugada ouvindo esse disco. Eduardo Santana (Cérebro surdo)
https://www.instagram.com/p/Bkd0u8xhx2r/?hl=en&taken-by=cerebrosurdoproducoes
Após escutar e escutar o álbum “Regina” eu tive uma certeza; Nill é um artista com a pegada da antiga porém com ideias a frente do nosso tempo. Ele me lembra aquela rima do Black Alien; “Homens do passado, pensando no futuro e vivendo no presente” – Tom Freedom
https://www.instagram.com/p/BlZLpn4gcMS/?taken-by=ferasublimedafolha
Mano, Regina é um álbum que abriu as portas pra um novo tipo de rap. Não deixa de ser rap, mas a sonoridade flutua muito e o reconhecimento que esse disco teve serviu como um marco nessa geração do rap, mostra que é possível fazer o seu rap acontecer sem seguir padrões. – Enriqvx
Chapei muito eu acho Atari Level 2 que, musica, que beat é aquele fudido é muito flashback e a voz deles ficam foda. O álbum veio de uma forma muito diferente tipo as paradas do whats app a mina falando sobre coxinha é uma parada que não tinha cena e foi muito grande. Ele conseguiu estourar sendo diferente – Jefferson Delgado (favela business)
https://www.instagram.com/p/BlBFxCknaJE/?taken-by=jef.delgado
A sensação de ter ouvido Regina pela primeira vez foi a mesma de quando escutei a mixtape de estreia do Emicida. Foi um baque muito grande. Essa obra abriu um mar de novas possibilidades dentro do rap: do uso do lo-fi ao sample do Slipknot. Regina é uma das paradas mais modernas da cena. É uma aula de conceito, mas fora de uma padronização que outros artistas usam. O disco por inteiro é uma aula.
Posso dizer que Regina, hoje, está presente no meu dia a dia. Além de me ensinar sobre a arte lo-fi, fez com que eu valorizasse mais a batata com cheddar e ainda evitou uma treta de ciúmes – também consegui provar que não sou o Brad Pitt. – Felipe Mascaro (Raptv)
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