Inspirado em Angela Davis peça de teatro aborda narrativa de mulheres negras
A secretaria do Governo do Estado de São Paulo, autorizou no último dia 27 de julho eventos com o público sentado, à vista do antigo estilo drive in onde os carros ficam estacionados, e os donos assistem a filmes, ou shows do interior de seu veículo. Como essa “tecnologia” ainda não chegou às quebradas o que nossa opção de lazer tem sido a internet, isso pra quem tem acesso, o que sabemos que é a minoria.
As casas de Cultura do município, estão com programações intensas desde o início da pandemia, oferecendo peças de teatro, apresentações de música e dança, pra população gratuitamente, auxiliando os artistas e coletivos, além de proporcionar um pouquinho de conforto pra quem está isolado.
O nosso apelo aqui é que valorizem as casas de cultura – espaços à serviço da comunidade – os artistas locais e todes que de alguma forma estão contribuindo pra cultura se manter viva; consuma, divulgue e se possível contribua financeiramente para propagar para o maior número de pessoas o conteúdo de quem trabalha sério!
E como sugestão a gente indica a peça do coletivo Njinga:
Mulheres que se contam que é uma dramaturgia de Bianca Di Azuos com colaboração de Ana Carol Ferreira e Bárbara Jadeh, explana narrativas de mulheres negras através da linguagem poética ancestral. Trata-se de um texto Pós-Dramático com pitadas Épicas. Alika Iana (Bianca Di Azuos), Bayo (Ana Carol Ferreira) e Preta Noite (Bárbara Jadeh) se comunicam através de monólogos que são interligados por Ayomide (Voni Dias) que desempenha a função de narradora e personagem simultaneamente.
O texto adota estética Afro Futurista, baseai-se no artigo “Mulheres Negras e a Criação de uma Nova Utopia” de Angela Davis e no livro “No Meu Pescoço” de Chimamanda Nigozi. Toda a equipe envolvida neste projeto cultural é composta por mulheres negras. Quem assina a direção do espetáculo é Voni Dias, que também é dramaturga, atriz e arte educadora.
A peça será exibida online na página do Facebook da Casa de Cultura Guaianases as 16h, com classificação etária de 18 anos.
Serviço:
09.08 domingo às 16h
Mulheres que se contam
Ao vivo via Facebook Casa de Cultura Guaianases
Classificação: 18 anos
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