Intitulado “Magma Lacrimal”, projeto é inteiramente composto por vídeos gravados com o celular, misturando a estética do glitch ao VHS
Conhecida pela viagem que faz ao lado de projetos coletivos que integra desde o último ano, Tamy Tectoniza agora aponta para um outro e novo caminho, lançando seu primeiro EP solo, “Magma Lacrimal”. Composto por 5 faixas audiovisuais, projeto – totalmente independente e filmado com um celular – foi produzido e realizado pela própria artista em parceria com JuPat, sua namorada.
“Fiz a parte instrumental das músicas, as letras, cantei, fiz o design gráfico da capa, vídeos e toda a edição desse material. A Jú assina a mixagem e masterização, além de também ter fotografado a capa e gravado algumas das cenas registradas”, explica.
Electropop, slowcore ou um grande ‘dancing dense’, como a própria cantora costuma definir, esse é um disco que sonoramente pode até ser enérgico e dançante, mas não só isso. “Magma Lacrimal” carrega, do começo ao fim, uma atmosfera contida e densa.
“Acho que esse trabalho traz diálogos muito intensos para mim. É sobre quando o sistema nos dói. As impossibilidades. A falsa liberdade. Pitadas do caos pandêmico e do só querer amar. A mensagem é sobre sentir e deixar escorrer o que tem para escorrer. Essa é a única maneira de nos aliviar do mundo”, ressalta.
Para o conceito visual, que soma elementos em 3D, a nostálgica estética VHS ganha forças com o glitch e a sensação que ele deixa, do erro digital, do agora. Questões que se relacionam, profundamente, com aquela vontade de se teletransportar para momentos únicos, remetendo a uma necessidade muito grande da vida como era antes.
Com um pouco mais de 14 minutos, “Magma Lacrimal” está disponível em todas as plataformas digitais, seguindo um roteiro não linear que retrata a vida em tempos de quarentena e mais, bem mais.
Confira:
Créditos | Fotografia: Matheus Augusto | Maquiagem das fotos 2 e 3: Letícia Novaes
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