A neurociência nos últimos tempos, vem participando cada vez mais do nosso dia a dia, sendo em matérias publicadas nas “noticias populares”, ou em estudos apresentados sobre o senso comum. O termo Neurociência surgiu recentemente, em 1970, mas os estudos do cérebro humano são de muitos anos atrás, datam desde a filosofia grega, antes de Cristo. Isso se deve ao fato de que esse é o órgão mais complexo do corpo humano, constituído por milhares de células.E recentemente, os thrillers psicológicos, publicados através de séries vem nos instigando cada dia mais, sobre a psique humana.
Recentemente estreou no Netflix uma série chamada MINDHUNTER, dirigida pela glorioso David Fincher, além de ser um renomado cineasta com um currículo excelente,creio que a capacidade dele em traduzir obras literárias para o mundo visual, cria um um certa peculiaridade em seus trabalhos, através do equilíbrio entre os elementos cinematográficos (roteiro,argumentação, trilha sonora, fotografia e etc) .
Quem lembra de Zodíaco? Pois bem, dirigido pelo dito cujo. Mindunter não deixa a desejar meus caros,a trama acontece na década de 70, o ano que o mundo enfrenta a consequência da violação dos direitos civis, guerras e começam a surgir assassinatos em série, sem motivos aparente.O que faz com que os órgãos responsáveis pela investigação dos casos, comecem a cogitar novas metodologias para entender o que os levaram a cometer esses crimes, principalmente depois do notório caso de Charles Manson.
A narrativa começa com o Agente Ford (Jonathan Groff) especialista em negociação de reféns, e seu interesse pela psicologia forense, e seu parceiro Bill Tench (Holt McCallany) ambos do FBI, começam a viajar ao redor dos Estados Unidos, dando palestras a policiais, com o objetivo de entrevistar os “assassinos em sequência”, já capturados.
Vocês imaginam, o que é estar frente a frente com Edmund Kemper (Cameron britton), por exemplo?
Pois bem, o Gigante que admitiu guardar cabelo, dentes e pele de algumas vítimas como troféus. Também admitiu praticar canibalismo, dizendo preferir a carne da coxa de suas vítimas para fazer a caçarola com macarrão. Comia suas vítimas para que fizessem parte dele.
É com esse sadismo, que os episódios nos trazem cada vez mais surpresas, principalmente com a entrada de uma terceira personagem principal, fundamental para o estudo das vitimas, a renomada psicóloga Fringer interpretada por Anna Torv, na qual analisa os diálogos extremamente profundos e consegue nos transmitir uma percepção maior dos acontecimentos.
A história de Mindhunter é baseada no livro homônimo (“Mindhunter – O primeiro caçador de serial killers americano”, ed. Intrínseca) que por sua vez é a história real do agente John Douglas, responsável por criar o perfil dos serial killers em uma época em que a expressão sequer existia, e quando ninguém estava disposto a fazer o que ele fez.
E ai, animou? Nos conte nos comentários, o que vocês acharam dessa série!
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Me perdoa?