As donas da cena: conheça as minas que são destaque no rap nacional

08 de março, dia da mulher. O dia que aproveitamos pra destacar e enfatizar a influência, força e beleza das minas na sociedade. E com esse dia chegando, não podemos deixar de falar sobre as minas que são as donas de todo o brilho no rap nacional, não é mesmo? Nesse espaço de maioria masculina, desde os tempos de Dina Di até com as mais novas, como Clara Lima, dia após dia elas vêm mostrando força e empoderamento nas suas letras e vozes.

Abaixo você confere quem são algumas das donas da cena:

  • Dina Di – Não podemos falar de mulheres do rap nacional sem citar A MULHER. A primeira mulher considerada destaque no rap brasileiro, vocalista do grupo Visão de Rua, começou sua carreira em 1989, e foi indicada ao prêmio Hutúz de 2009 como melhor artista solo feminina da década. Infelizmente, acabou falecendo aos 34 anos, no dia 20 de março de 2010.

Mesmo assim, deixou um legado de respeito e luta que vive até hoje. Confira aqui uns dos sons que mais se destacaram na sua carreira, “Mente Engatilhada”:

  • Flora Matos – Dona de uma voz rouquinha e inconfundível, Flora ganha cada vez mais espaço e visibilidade na cena nacional. Em 2006, com apenas 17 anos, já tinha ganhado o prêmio de melhor cantora do ano, em Brasília. O estouro veio com o lançamento do clipe “Pretin”, em 2011, e a moça já passou por palcos de eventos importantes como o Planeta Atlântida, a Virada Cultural e o Lupaluna. Desde 2013, Flora está por alguns estúdios do país produzindo as faixas do seu tão aguardado disco solo.

Se liga no último som que a Florinha soltou pra gente, “Igual manteiga”:

  • Kmila CDD – Se você já ouve o rap br há algum tempo, é bem provável que já tenha ouvido a frase “Quem é você pra falar de respeito, se a responsa do bagulho fica toda no meu peito?”. A protagonista da rima, no som Estilo Vagabundo, é ninguém menos que Kmila. Irmã de MV Bill, a mina tem grande participação nos trabalhos do rapper.

Confere aqui o som “MV apresentando Kmila” do álbum Causa e Efeito, do MV Bill:

  • Lívia Cruz – Um dos nomes que mais movimentou a cena em 2016, Lívia traz em suas letras assuntos sobre empoderamento feminino, a misoginia no rap, e a luta pelo espaço feminino na cena. Considerada uma rapper de versatilidade e mudança constante, iniciou no rap aos 14 anos, em Recife, e desde então, não parou mais.

No final de 2016, depois de todo o hype criado com a diss “Eu tava lá”, um som resposta à “Quem tava lá?” (Costa Gold), Lívia ainda lançou mais uma pedrada que surpreendeu muita gente na cena. Confira o som “Ordem na Classe”:

  • Negra Li – Vinda da zona norte de São Paulo, a mina que iniciou sua vida na música, imitando Whitney Houston, chegou aos palcos de todo país. Começou com o grupo RZO e já fez diversas parcerias com grandes vozes da música brasileira e internacional, como Caetano Veloso, Mano Brown, Akon e Sabotage. Atualmente Negra Li está em carreira solo.

Você provavelmente já ficou com o refrão dessa música na cabeça:

  • Tássia Reis – Racismo, feminismo, machismo, reafirmação da identidade negra. Esses assuntos são pautas nas letras de Tássia, uma jovem de 27 anos que obteve aceitação imediata ao ser lançada na internet. Ao fazer o rap despertar senso crítico mas ainda assim de forma doce, podemos dizer que ela é um exemplo de autenticidade na cena nacional.

Aqui você pode ouvir um pouquinho mais dessa voz de veludo:

  • Clara Lima – Promissora, essa é a palavra que define a Clara. Integrante do grupo mineiro, DV Tribo, iniciou sua caminhada no mundo do rap fazendo freestyle, nas batalhas de BH. A menina tímida, mas que conquista quando pega o microfone, se tornou a dona de vários prêmios das batalhas que frequentava.

Confira aqui o clipe do som “Negócios” que foi lançado em 2016:

  • Drik Barbosa – Quem diz que mina não pode ser sensei? Ela veio pra provar que pode sim! Desde as batalhas de Santa Cruz, em SP, Drik já encantava muitas pessoas com seu jeito. Fez diversas participações com nomes do rap nacional e se destacou ainda mais quando participou da faixa “Mandume” do Emicida, onde chegou com uma rima que demonstra força feminina.

Se liga nessa voz:

  • Karol Conká – A rainha do rap nacional atual. Conká traz em suas letras empoderamento feminino, questões sobre igualdade de gênero e resistência negra, como podemos perceber em “Tombei”, single que a fez estourar no rap nacional. Com parcerias com Tropkillaz, Projota e Boss in Drama promete dar muito mais “closes” por aí.

Confira aqui o som que ela lançou logo no comecinho de 2017:

Não podemos deixar de citar aqui também nomes de outras representantes do rap feminino no país que fazem da sua luta inspiração, são elas: Brisa Flow, Lay, Karol de Souza, Sara Donato, Taz Mureb, Lola Salles e muitas outras minas, que a cada dia nos mostram que nossa força é a nossa voz!

QUE MULHERES, AMIGXS!

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